Conto os lírios, conto as floras. Conto às virações da natureza que se estendem claras até rebelar-se com escuras nuvens escondendo estrelas. O girassol repousa apressadamente perante as reflexões que transbordam por entre meus dedos. A ansiedade arranca-me a sonolência e faz com que todas as horas, em todos os cômodos, em todos os campos, sejam voltados os meus pensamentos para composições que ainda não nasceram, mas que haverão de surgir na mesma euforia que o tempo assim tem feito para com o mundo. Ligeiro fiz um texto em meu espaço paralelo, e dele duplicaram-se as virgulas e parágrafos. E quando me dei por conta, já perdi contagem, por tantos contos quanto não contos, tão bem ditos quanto lidos, muitos deles concisos, distorcidos, lógicos, óbvios. Resumindo tão somente por serem simples como a vida assim é. E assim concluo que não há mistérios na simplicidade, e dela só aprendemos, e quando aprendo, faço um conto.
post de Daniel. blog do arcanjo
Bom dia. Eu que agradeço, querida amiga Laura. Obrigado pelo reconhecimento. Eu também estou seguindo o seu blog. abraços.
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